Nova federação corre contra o tempo para salvar boxe nas Olimpíadas

O mundo do boxe vive momento de apreensão sobre seu futuro olímpico após os Jogos de Paris 2024. Depois de desfiliar a Associação Internacional de Boxe (IBA, na sigla em inglês) e organizar a modalidade nas duas últimas edições, o Comitê Olímpico Internacional (COI) informou que, para Los Angeles 2028, não pretende mais gerir o boxe. Para que a “nobre arte” faça parte do programa da próxima edição olímpica, será preciso a apresentação e aprovação de uma nova entidade responsável. Caso isso não aconteça, uma das prejudicadas seria a seleção brasileira de boxe, fonte consistente de medalhas desde 2012, que pode ver seu orçamento reduzido neste ciclo.

A nova entidade deve ter adesão mínima de 50 federações nacionais e representação em todos os continentes para ser aceita pelo COI, além de passar nos critérios de avaliação, cumprindo com as premissas de integridade esportiva, governança, transparência e gestão financeira. Neste cenário, uma nova entidade, criada em 2023, se apresenta como a principal candidata a “solução”: a World Boxing. O presidente da entidade Boris Van Der Vorst, esteve nos Jogos de Paris conversando com dirigentes de federações nacionais. Após o primeiro congresso do organismo, no ano passado, o número de inscritos era de 27 membros. Atualmente, são 42 afiliados (veja abaixo), inclusive o Brasil.

Lista de países afiliados à World Boxing — Foto: Reprodução

Fonte: GE

Foto: REUTERS/Peter Cziborra